INDIVISÍVEL MOMENTO = CAIO AMARAL/ NÃO DIVIDO = TÃNIA AILENE

INDIVISÍVEL MOMENTO

Caio Amaral

Linda...Simplesmente linda

é como te vejo ao meu lado,

enquanto escrevo

lentamente você se aproxima...

nossos olhares se encontram

humm... teu sorriso me desconcentra,

teus lábios me seduzem

tua boca me provoca,.

muito próximos estamos

respiração profunda,

o ritmo é descompassado

simplesmente irresistível...

não consigo permanecer somente olhando...

a aproximação é involuntária e inesperada

nossos lábios se unem,

nossas línguas brincam

num doce e sensual movimento

Os corpos se buscam,

a aproximação é iminente

blusas levantadas,

corpos que se procuram unir...

Sentimos nossa temperatura

e a descarga de adrenalina, que é

conseqüência de nossos desejos...

e a partir desse instante

não mais evitamos...agimos;

inconsciente e inconseqüente,

embriagados pelo prazer e tentação

seios à mostra...tentação incontrolável

Não consigo resistir, é impossível evitar.

Sussurros, murmúrios e gemidos

traduzem as forças de um intenso desejo.

Paixão, tesão, prazer é o vamos sentir

num único, particular...

e indivisível momento.

NÃO DIVIDO!

TÂNIA AILENE

Meu amor...

Veja-me ao teu lado

estou sempre por perto.

Meus olhos não se cansam de te acarinhar.

Ah!

Para você sou sorrisos

meus lábios estão sempre a te esperar

minha boca a todo instante te procura.

Somos um só pensamento

de tão próximos não existimos

no descompasso deste amor me perco.

Sou aquela que espera

teus lábios, seus braços,

o seu corpo quente de paixão.

Nessa união,

línguas, salivas,

movimentos e rebolados

nos buscamos.

A pressão sobe,

o desejo aumenta e neste instante

a atmosfera é de amor, cumplicidade,

amantes perfeitos.

Pelo prazer que aflora...

Nossos corpos encontram

o bailado do êxtase sem medidas.

Gritos, sussurros

com intensidade da paixão

que assola esse momento

único de nos doarmos.

Neste que é o nosso

indivisível momento.

Por tudo que sentimos :

Não divido!

Pois somos uno!

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 08/05/2006
Código do texto: T152244