Mãos a digitar
Meus mosqueteiros!
Palavras escritas pelas pontas dos dedos.
Dez são eles, irmãos gêmeos de nascimento.
Tocadores de teclas que rangem no silêncio da noite.
São os meus companheiros, dez mosqueteiros.
Guardam fielmente meus insanos segredos.
Na calada da madrugada recebem as ordens do Eu,
Mestre de mente solene, despojando idéias fatais.
E lá vão eles, escravos fiéis de impulsos tantas vezes mortais,
Deslizando suavemente por teclas quase dormentes,
Transmitem batidas de um coração latente.
Os olhos cerrados, cansados, fitam o alvo que brilha em frente,
Ficam na espera e com cautela, examinam os traços deixados na tela.
O pensamento vai longe, busca fatores inexplorados,
Em questão de segundos um grito soa no silêcio pensante... "heureca"...
E desse fértil solo de pouco adubo, brota mais uma semente.
E o ciclo se completa, mais uma vez em segredos,
De Palavras escritas pelas pontas dos dedos.
Dez são eles, irmãos gêmeos de nascimento.
Tocadores de teclas que rangem no silêncio da noite.
São os meus companheiros, dez mosqueteiros.
( Luis )
Quisera fossem meus,os teus mosqueteiros
Aprendizes de feiticeiros..sorrateiros e audazes
Tesouros das tuas mãos ,tão ágeis e espertos
Nenhum espectro a espantar
Receptores criativos dos teus dons
Parentes das formas diagonais,triangulares e outras mais
Nas cores, infantis ou amadurecidas das tuas idéias
São eles os mais perfeitos companheiros a digitar.
Uma tela em branco..a espera do idealizador
Quão feliz se torna perante as frases construídas
Que saqueiam a sua mente solene,em busca do despertar
Envoltos em pensamentos,surgem vagarosos
Os teus mosqueteiros se fazem meus
Confinados se tornarão vinte....meus e teus!
( Stella )