Mãos a digitar

Meus mosqueteiros!

Palavras escritas pelas pontas dos dedos.

Dez são eles, irmãos gêmeos de nascimento.

Tocadores de teclas que rangem no silêncio da noite.

São os meus companheiros, dez mosqueteiros.

Guardam fielmente meus insanos segredos.

Na calada da madrugada recebem as ordens do Eu,

Mestre de mente solene, despojando idéias fatais.

E lá vão eles, escravos fiéis de impulsos tantas vezes mortais,

Deslizando suavemente por teclas quase dormentes,

Transmitem batidas de um coração latente.

Os olhos cerrados, cansados, fitam o alvo que brilha em frente,

Ficam na espera e com cautela, examinam os traços deixados na tela.

O pensamento vai longe, busca fatores inexplorados,

Em questão de segundos um grito soa no silêcio pensante... "heureca"...

E desse fértil solo de pouco adubo, brota mais uma semente.

E o ciclo se completa, mais uma vez em segredos,

De Palavras escritas pelas pontas dos dedos.

Dez são eles, irmãos gêmeos de nascimento.

Tocadores de teclas que rangem no silêncio da noite.

São os meus companheiros, dez mosqueteiros.

( Luis )

Quisera fossem meus,os teus mosqueteiros

Aprendizes de feiticeiros..sorrateiros e audazes

Tesouros das tuas mãos ,tão ágeis e espertos

Nenhum espectro a espantar

Receptores criativos dos teus dons

Parentes das formas diagonais,triangulares e outras mais

Nas cores, infantis ou amadurecidas das tuas idéias

São eles os mais perfeitos companheiros a digitar.

Uma tela em branco..a espera do idealizador

Quão feliz se torna perante as frases construídas

Que saqueiam a sua mente solene,em busca do despertar

Envoltos em pensamentos,surgem vagarosos

Os teus mosqueteiros se fazem meus

Confinados se tornarão vinte....meus e teus!

( Stella )

Stella Bernardes
Enviado por Stella Bernardes em 01/04/2009
Reeditado em 13/04/2009
Código do texto: T1518020