SOB O PRISMA DO AMOR

Uma luz rútila de encantamento

Flameja nos olhares inocentes

Unificados no espaço-tempo

Na estesia do amor presente!

Dois corações latentes

Como a flor e o colibri

Em conta-gotas calientes

Nas juras de amor sem fim!

Na vinha de sonhos a tecer...

Caminhos de versos e prosas:

Suspiros uníssonos ao entardecer...

Eterno espetáculo de rosas!

As cordas secretas

Dos instrumentos da natureza,

Fazem sons nas almas libertas,

Num hino mágno à beleza!

O verbo amar se faz presente

- conjugado pelo vento -,

Que em uivos de tom plangente,

Trás glamour aos rebentos!

Em alcova resplandente

De segredos e lembranças,

Repousam assim, ternamente,

Sublimadas esperanças!

Nas lágrimas nascem flores!

Os ventos vicejam os mares!

Fazem festa os condores

À espera dos luares!...

A saudade em flor

A chorar e a sorrir,

Traz a essência desse amor

Num cinzel a colorir!

(Macris & Antenor Rosalino)