Penumbra

Não há mais pegadas

O chão permanece intocável

Nem rastros, nem traços

Sem nada

Só resta um por que

Ou um por onde,

Ou um até quando,

Ou é só caminho.

Não há mais estrelas

O céu está imprevisível

Sem rosto, sem metade

Sem muito

Só resta um talvez

Ou uma vez,

Ou continua,

Ou é temporário.

Rafael Estevan e Viviane de Matos

N.A: Ao acaso recebo um e-mail com a segunda parte desta composição; era minha amiga de Recanto, Viviane de Matos

Eu, sem inspiração nenhuma, li e reli sua letra para tentar completá-la, ou para que ela completasse algo que eu mesmo quisesse dizer.

Aí está o que consegui.

Adorei mesmo a composição, mas dedico os méritos à Viviane, que sem querer, fez acordar o poeta que estava cochilando em algum lugar de mim.