Carinho - poeta José & Ternura- flordecaju
Carinho...
Doce como a fruta... Que se intitula ser a flor.
Doce, doce... Qual ou tão mais doce a atenção
Que eu lhe dou... Será que é amor?
Vem orvalho mais doce...
Faz no seu nariz pousada...
Lembra a ela... O que estou a falar...
Pele tão sensível... Não pude neste recanto ainda encontrar...
Vou dobrar a dose: Vou pegar os sapatos e com minhas lágrimas molhar...
Ouça que som mais belo, pois estou a sapatear...
Pergunto ao som da balada... “Alguém aqui no recanto
Deu-lhe maior atenção do que eu?”
Se você é a flor...
Sou eu uma de suas borboletas!
...Talvez a primeira...
poeta José
Ternura...
A flor enamorada baila em sua haste
Nos braços da borboleta sentindo os versos
Beijando o dia...
E em seu jardim
Sentindo-se uma poesia...
Sapateia... Rodopia...
Chama o poeta de amor...
E Diz: “Sim, sou tua flor!”
E como em contos de fada
Calça o sapatinho e entra no salão...
“Vejam os dois... E a canção (!)”
Na noite iluminada lê-se no Recanto...
... Era uma vez um poeta e uma flor...
flordecaju