Quando a tarde estiver fria...
E de leve a chuva avistar.
Lembre-se que são meus olhos...
Que choram.
Ruth Maues (08/01/82)
...
Tardes frias...
Meus olhos choram.
E velhas frases continuam...
Como brisas...
Nos jardins de meus pensamentos.
E aqui estou eu !!!...
Com desejos delineados ao papel.
Sem colo...Ombro...
Você.
E entre tantas chuvas que avistei...
Desde que partiste.
Frio senti em vários verões....
Que afloraram em meu íntimo...
Como sertões de saudade...
E amor.
Se teus olhos choram...
Desde a data que te aflige.
Então são verdade...
Que regam meu coração.
Lavam meus desenganos...
Que residem dentro...
Das loucuras que ainda não fiz...
Desse corpo que foi seu.
E esse propor...
Restitui um pouco de mim...
Impregnado com seus adeus.
Adeus que em chuva...
Me veste de suas gotas.
Nessa nudez...
De saudade de você.
Romilpereira