VELHA CORTINA
RosanAzul e Drica de Assis.
A Poetisa e amiga Drica de Assis,
meus sinceros agradecimentos
por mais esta parceria versejada!!
Olho para a janela
A observar a cortina
Desbotada pelo tempo.
As flores que a estampavam
Põe-se agora murchas,
Sem as cores que lhe davam vida.
O vento, entra pela janela
E remexe o velho pano.
Sacudindo as pétalas
Que ainda restam...
Pétalas de saudade,
Que ficaram no tempo,
Quando a cortina vibrava
Com o sopro do vento
E o sol, nela reflexo,
Iluminava as flores,
Palco do nosso amor...
Neste teatro o que restou
Foi só um monólogo...
A cortina que desbotou
E um retorno ao prólogo.
Quando olhava as flores,
Num desabrochar
Em brilhantes cores,
Nem pensava em amor.
Batava-me um viver,
Intenso sem tortura,
Nunca quis saber,
De estar nessa loucura.
Do viver intensamente.
Só sobrou o tecido em tremor,
Lembranças em minha mente,
Que assiste o palco vazio e a dor.
Florianópolis/ Rio de Janeiro- 11/01/2009
RosanAzul e Drica de Assis.
A Poetisa e amiga Drica de Assis,
meus sinceros agradecimentos
por mais esta parceria versejada!!
Olho para a janela
A observar a cortina
Desbotada pelo tempo.
As flores que a estampavam
Põe-se agora murchas,
Sem as cores que lhe davam vida.
O vento, entra pela janela
E remexe o velho pano.
Sacudindo as pétalas
Que ainda restam...
Pétalas de saudade,
Que ficaram no tempo,
Quando a cortina vibrava
Com o sopro do vento
E o sol, nela reflexo,
Iluminava as flores,
Palco do nosso amor...
Neste teatro o que restou
Foi só um monólogo...
A cortina que desbotou
E um retorno ao prólogo.
Quando olhava as flores,
Num desabrochar
Em brilhantes cores,
Nem pensava em amor.
Batava-me um viver,
Intenso sem tortura,
Nunca quis saber,
De estar nessa loucura.
Do viver intensamente.
Só sobrou o tecido em tremor,
Lembranças em minha mente,
Que assiste o palco vazio e a dor.
Florianópolis/ Rio de Janeiro- 11/01/2009