O teu chamado...
Você poderia chegar
vestido em palavras
para tocar o meu coração
Aqui estou amada...
Vim atender ao teu chamado
Com a alma sangrando
Poderia até me dar as estrelas,
as mais brilhantes que encontrasse
no caminho
Não possuo nada no universo
Só este humilde verso
Que trouxe para teu agrado
E mesmo assim eu ainda duvidaria
Do tamanho desse amor que dizes ter
O amor quando se perde vai embora
como água corrente pelo ribeirão
O meu amor por ti não tem medidas
Ele nasce, se cria e morre a cada partida
Em que me distancio de ti querida
Descendo vale adentro rumo ao mar
Um dia disseste que era o meu Sol
e eu a tua Lua encantada
Mas em que lado da história ficou o carinho
Sim! Eu já aqueci a tua face com meus beijos
E foste tu que mataste todos meus desejos
Com as delícias de tuas suaves carícias
Pois bem eu quero me libertar, quero voar
alto, o mais alto que eu puder alcançar
Talvez um dia você acorde
Trouxestes alegria à minha vida sofrida
Estou acordado sussurrando a minha dor
Sem poder te esconder todo o meu amor
Mude de vez esse jeito e valorize
as coisas simples da vida
Já é muito tarde para lamentar
Na simplicidade dos teus gestos de calor
Aqueço com teus abraços o meu cansaço
Desde o principio que eu sinto este laço
O que não se pode mais mudar
Aceita que o fim não é um tormento
Apenas uma ponte para um
novo recomeçar
Uma vontade indomável eu não minto
Foste à mulher a secar todo meu pranto
Que registro aqui neste breve momento
Sou-lhe grato pelos teus belos encantos.
Dueto: Christine Fujiwara & Hildebrando Menezes
Nota: Inspirado em ‘Já é tarde’ de Christine Fujiwara
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