Eu quero assim... Assim... eu quero
Nada de compromissos sérios. Não precisamos de compromissos.
Horas marcadas! Incomodam. Quem dita a hora é a vontade.
Precisamos de surpresas. E o prazer dos lábios.
Nada, mas nada mesmo programado. Quando matamos tanta saudade.
Para que sejamos eternos gritos. No ápice explodem até do olhar
Gritos de alegrias, de prazeres constantes, gritos de gozo, gritos de dor.
Que seja tudo até motivo de risos. Que se soltam ao mundo, ao ar,
Mas risos conscientes do amor. deixando tudo com mais sabor
Eu não preciso de frases feitas. Quero o que o delírio gritar.
Nem programadas, assim serão mais amadas,
Eu quero repentes, até frases grotescas, até mesmo uma frase vulgar
Que fale de paixão, que fale de instante. Que fiquem, assim, jogadas
Momentos íntimos. De loucuras sobre lençóis brancos ou sob mar
Não quero horários e muito menos agendas. Só quero a hora de abraçar
Agendas são a prisão da vida, braços... são a prisão do amor
São livros fúteis quando se ama. Pra amar, não é preciso marcar.
Agendar! Por quê? E para que? O desejo é o nosso vetor.
Se estes momentos eu quero assim. Assim... eu pra você e você pra mim.
Eu não quero vestes, muito menos organização. Quero viver só a emoção
Quero lençóis ao vento. Cabelos soltos,
E até estirados ao chão a pele mais alva, a paixão.
Que sejamos livres: De corpos; de almas e até
de pensamentos. Que vivamos só esses momentos
E muito mais até no modo de agir.. livres de outros sentimentos
Mas eu quero assim... Assim... eu quero.
Elio Candido de Oliveira Drica de Assis
Quero Agradecer ao poeta Elio Candido, pela oportunidade da parceria