Refazendo
Antes um nó
Um laço
Nada de afagos
Nem ternura
Nem nada
Apenas um nó
Um laço
Sem pressa
Sem força
Sem início
E sem fim
Me lancei no mundo
Com um nó apertado
Sem vida
Sem traços
Sem ideal.
Hoje é um bem
Sem porém
Muito além
Sem estar só
E o nó
Foi desfeito
Sorriso no peito
Viver refeito
Sem o condão
Me atando ao mal
Me lanço no mundo
Me faço sorrir
Com a vida contida
Não deixando saída
Pro amor se ferir.
Dueto composto com a poetisa campista Leila Azevedo