Adalberto x Ana carvalho

Comentário sobre o Poema Deserto e Exilada de Mim

O amor nasce no luar

Morre na solidão do deserto

Renasce na praia

Por favor, não sai de mim

Se sair, volte assim que puderes

Estou por perto

Sou tua praia, tua ilha, teu mar, teu deserto.

Adalberto

Minha praia, minha ilha, meu mar, meu deserto,

Assim desse jeito te quero por perto

Não posso me perder inteira se te tenho dessa maneira

Como vou me achar?

Sem seus versos não vou nem me encontrar

A culpa é sua se me perdi assim

Seus belos sonetos

Os guardo só para mim

Pétalas de rosas no caminho vou jogar

meus rastros ficarão

para o poeta encontrar.

Ana

A flor se abre, depois fecha em si mesma

Latente, ela guarda uma semente

Dela mesma, para depois brotar

E novamente, no pêndulo do galho

Eis a flor outra vez, lavada de orvalho

Agora, conte-me teu segredo

Em que ilha enterrastes a paixão?

Sem medo, seguirei a trilha

Andarei por muitas milhas

Até encontrar teu coração.

Adalberto

OBS: Quando coloco aqui seus comentários é para demonstrar minha gratidão por sua imensa generosidade, eles são sempre um incentivo para que eu continue fazendo o que mais gosto de fazer, escrever... escrver e escrever..... Obrigado meu amigo do fundo de meu coração.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 18/12/2008
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