Não, eu não posso... & Sei que não posso...

Não, eu não posso ver seus olhos,

Nem sua falta de sono incomodando...

Mas pressinto sua saudade e desejo,

Cabeça rodando, coração quase parando

Sem minha voz, sem meu beijo, sem

Minhas loucuras, teimosias e manias,

Sinto sua pele suada, mãos nervosas

Na madrugada, buscando companhia...

Não posso escutar seu pranto, mas

Suas lágrimas estão nas minhas...

Seus dedos acariciam meu rosto...

Como que tirando minha fotografia...

Eu sei... eu sei... vida minha...

Amor não se inventa, nem se cria...

Ele chega... se instala... arrelia...

Coração é vulcão, pura taquicardia...

Não, eu não posso saber das suas dores

Nesta madrugada, mas sinto, eu sinto...

Seu coração está chorando... gritando...

Dizendo amor eu menti, estou mentindo...

Não, eu não posso saber de você

Nesta triste e infinda madrugada,

Mas também estou como você,

Minha vida, meu amor, desesperada!

Mary Trujillo

31.10.2005

Sei que não posso...

Lorenzo Yucatán

Sei que não posso vencer a distância

Nem te convencer com meus argumentos,

Resta eu te amar só com meus pensamentos,

Sem os efeitos de tua fragrância.

Sei que não posso teus olhos fitar.

Aqui, sinto a mesma dor que tu sentes...

Temos desejos e sonhos prementes,

Que a vida não nos deixa realizar.

Sei que não posso te escutar ao vivo,

Dizendo palavras doces, só tuas...

À distância, vou no que insinuas,

A pôr fogo no meu lado emotivo.

Sei que não posso misturar salivas,

Num longo beijo de corpos presentes,

Com a sucção de dois lábios quentes,

Em um ato de amor, sem evasivas.

Sei que não posso te dar o carinho

Que a musa de meus poemas merece.

Aquela que me assanha e me aquece...

Que de longe põe luz no meu caminho.

Sei que não posso enfim enxugar

Tuas lágrimas da desesperança...

Às vezes, também me vejo criança,

Numa situação que não posso mudar.

Lorenzo Yucatán

31.10.2005

No, no puedo...

Marilena Trujillo

No, no puedo ver tus ojos,

Ni tu falta de sueño incomodando...

Mas presiento tu nostalgia y deseo,

Cabeza girando, corazón casi parando

Sin mi voz, sin mi beso, sin

Mis locuras, terquedades y manías,

Siento tu piel sudada, manos nerviosas

En la madrugada, buscando compañía...

No puedo escuchar tu llanto, mas

Tus lágrimas están en mis...

Tus dedos acarician mi rostro...

Como que sacando mi fotografía...

Sé... yo sé... vida mía...

Amor no se inventa, ni se crea...

Él llega... se instala... enerva...

Corazón es volcán, pura taquicardia...

No, no puedo saber de tus dolores

esta madrugada, pero siento, lo siento...

Tu corazón está llorando... gritando...

Diciendo amor yo mentí, estoy mintiendo...

No, no puedo saber de ti

esta triste e infinita madrugada,

Mas también estoy contigo,

¡Mi vida, mi amor, desesperada!

Mary Trujillo

31.10.2005

Sé que no puedo...

Lorenzo Yucatán

Sé que no puedo vencer la distancia

Ni convencerte con mis argumentos,

Me resta amarte sólo con mis pensamientos,

Sin los efectos de tu fragancia.

Sé que no puedo tus ojos admirar.

Aquí, siento el mismo dolor que tú sientes...

Tenemos deseos y sueños apremiantes,

Que la vida no nos deja realizar.

Sé que no puedo escucharte en vivo,

Diciendo palabras dulces, sólo tuyas...

A la distancia, voy a lo que insinúas,

A poner fuego a mi lado emotivo.

Sé que no puedo mezclar salivas,

En un largo beso de cuerpos presentes,

Con la succión de dos labios calientes,

En un acto de amor, sin evasivas.

Sé que no puedo darte el cariño

Que la musa de mis poemas merece.

Aquella que me encandila y me seduce...

Que de lejos pone luz en mi camino.

Sé que no puedo finalmente enjugar

Tus lágrimas llenas de sentimiento...

A veces, como un niño también me siento,

En una situación que no puedo mudar.

Lorenzo Yucatán

31.10.2005

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Versión en Español: David Yauri

Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 04/04/2006
Código do texto: T133609
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