Desencanto
Nos eventuais traços da discórdia,
Os retoques da traição nos pulsos da solidão,
Gélidos e sem vida, minando a misericórdia,
Espalhando os cacos de vidro ao chão!
Despedaçados e retalhados pela tentativa,
Condizente a calmaria das águas de caminho,
Confesso em murmúrios e sussurros a margem figurativa!
No desgoverno na falta de direção d'um coração intrépido,
Pelas brisas frias e sem arco-íris da aurora,
O que sempre se presta a resvalar, a solidão!
Sem pedidos de licença se posta aqui por outrora,
E Impede de ver a luz brilhante lá fora que se dá a iluminar.
Da mesma forma que sinto haver mais raiar do sol,
Em minha alma tem pétalas ensangüentadas pela dor de sua falta.
Na verdade o que me falta: Mais encanto e sua presença sem dor.
Simone Lessa e Príncipe Dan