Contaminado
Invade-me delírio febril !
Velas içadas no deserto
acenam obscenas...
Dou-me ao delírio... sutil
Labaredas de ventos e velas
atiçam-me as melenas...
A areia bebe o vento
O azul se faz céu
na concavidade do véu.
Na calma noite, um alento
Um olhar, alabastro e fiel
salivando senhas ao léu
Visto o sol nascente;
Vejo-te no poente
a chamar por mim.
Visto luz incandescente;
Irradio-te a pele quente
e em solfejos dizes: "sim".
(Di Amaral &
Ana Átman)
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Invade-me delírio febril !
Velas içadas no deserto
acenam obscenas...
Dou-me ao delírio... sutil
Labaredas de ventos e velas
atiçam-me as melenas...
A areia bebe o vento
O azul se faz céu
na concavidade do véu.
Na calma noite, um alento
Um olhar, alabastro e fiel
salivando senhas ao léu
Visto o sol nascente;
Vejo-te no poente
a chamar por mim.
Visto luz incandescente;
Irradio-te a pele quente
e em solfejos dizes: "sim".
(Di Amaral &
Ana Átman)
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