Uma risca sem giz.

Dos mesmos cantos, da luz que não faz curva,

Do cheiro, sempre o mesmo, profundo,

Sem o gosto de ontem, mas de novo e de novo.

Sem um por que do sem fim.

Alterando algumas curvas, saboreando o domínio

Sem entender.

Sem saber o lugar daqui,

A morada de qualquer um,

O lugar de ninguém.

Talvez uma luz, sem um final de túnel.

Um recomeço sem um novo dia

Apenas a busca.

A cor é não saber,

Do céu azul, da rosa cor de “até mais”,

Do não ficar, apenas a busca.

Do mais puro desejo?

Eterno brilho, da eternidade afastou.

Sem conseqüência qualquer.

Do por si só, do mais alguém,

Do jeito doce do teu não amar,

Eu toco o céu, um beijo na ponta do nariz.

Sem um fim, sem definição.

Apenas um ponto final.

Uma risca sem giz...

Camyla Castro Lima e Léo Magno Mauricio.

http://proverbiosdosnaovividoss.blogspot.com/

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 12/11/2008
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