CHAMADO

Procurei, em vão, não encontrei;
não ouvi resposta ao meu chamado

Os meus versos, o vento devolveu,
Mensageiro, um querubim alado.


Invadi lugares onde pensei te achar
Fiz pouso na noite, dormi calado
Procurei, em vão, não encontrei;
Não ouvi resposta ao meu chamado.


Fiz da voz meu eco repetido
Nos lugares que andei a perguntar
Como louco o teu nome então gritei
Te escondes em lugares tão secretos.
Procurei, em vão, não encontrei.

Nilza Azzi/
/ Fátima Mota