Uma Crônica a Quatro Mãos
A incerteza do Amanhã
“Amanha ou depois
tanto faz se depois
for nunca mais”
É fácil distrair-se pensando no amanhã, sem pensar que o hoje é realmente complicado de se entender. Tendo a acreditar que o amanhã sempre será melhor, mesmo que a manhã do hoje seja tão bela, sempre anseio uma noite com mais estrelas que a anterior.
Estrelas essas, nos dizem o que nunca saberemos entender, por tão somente saber que somos imperfeitos o bastante para não crer na certeza plena do amanha e sim, na ilusão incerta da fé que depositamos no nascer de cada dia que nos brinda com o renascimento da nova vida.
Porém a satisfação de tudo isso vem quando nossos planos são deixados de lado e alguns mínimos detalhes que eram imperceptíveis, são alterados, nos dando uma deixa de um possível arrepio ao perceber o real significado desses acontecimentos.
Tantos acontecimentos nos paralisam e não nos fazem crer no amanha e sim, na sua incerteza, de que a saímos de casa, não saberemos se iremos voltar. Doces fantasias criaram para crer que os detalhes que a vida nos põe são efêmeros o bastaste para não crer neles, pois eles estão ai batendo a nossa janela.
Não adianta acharmos que o destino se encarregará das nossas vidas, é preciso trilhar caminhos hoje sempre pensando no amanhã, e quanto aos detalhes que a vidas nos impõe, servem apenas para nos mostrar que a vida é única e cheia de emoções.
Tais emoções que movem os moinhos e cata-ventos de nossas vidas na nuance presente da incerteza de crer no amanha. Os novos ventos sopraram a mensagem certa do sentir e nos fará acreditar que assim, incertos ou não seremos felizes, antes do dia amanhecer. Bastar crer!
(Di’ Vitor & saamy)