AMOR A SUPREMA ESCOLHA

Ventos e adventos,

Raios de sol à manhã, raiada...

Abelha à flor,

A sugar do néctar...

Meu olhar na imensidão do Universo...

Ah, fosse neste instante

Meus pobres versos

Mãos que estendo e toco sobre a face do mundo

Em carícia e afago...

Mas, tão só um rogo...

Sopro exausto e mágico

Vida que entrego

Como pobre oferenda

Em fuga ao trágico ocaso...

Se pudesse permanecer...

Mesmo gota d água,

Ainda assim, representante do Supremo...

E concluo:

Tudo vale,

Se ao Verbo, em reverência!

E tanto faz,

Ir...

Permanecer...

ANA MARIA GAZZANEO

Permaneças!

E sintas o advento do novo mundo

Que nos sossegará com o vento da quarta estação

Colheremos frutos que não serão proibidos

Doaremos do nosso coração cada parte escolhida

Pelas mãos pequenas da infantilidade que não será pervertida

Pelo assombro do mundo antigo.

Voaremos fraternos em céus límpidos

E nossa boca será sempre úmida com o melífluo de nossas

Palavras promissivas

Nossas oferendas os anjos receberão,

E não careceremos do pedir perdão.

Nossos abraços?... Só de coração e jamais da comiseração!

E loucura será; olhar sem ver!

Tocar sem sentir

Rir de mentir

E Deus não será pagão no mundo de deuses escolhidos

RABE

Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 10/09/2008
Código do texto: T1171148
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.