Minha amante argentina!
Já perdi a conta de quantos cigarros mal tragados, lancei fora após baforadas longas e dolorosas! Sentado nesta mesa, donde vejo todo o movimento de lá de fora!
Foi por aquela viela ali a direita, que vi pela primeira vez aquela danada! Passou pela minha frente toda gabola, sorrindo de lado a lado, mostrando naquela face de menina, dentes tão brancos e lindos! Os cabelos esvoaçantes, soltos, lisos ao vento! Foi ali na frente da casa de danças, que mirei com olhos de curiosidade, aquela que seria minha amante argentina!
Lembro ainda; aproximei-me com as minhas mais gentis palavras, soriso largo, de peito aberto, procurando um primeiro contato.
Nossos olhos se estreitaram num olhar profundo e demorado. Nossas bocas menearam algumas palavras ao acaso. Como a tarde estava quente, rapidamente lhe ofereci uma coca-cola!
Ela, então olhou-me matreiramente, e em sua linguagem estranha, num tom doce e provocante, disse-me tranquilamente: Não, não tomo refrigerante! Sorindo alegremente!
Dando alguns passos a minha frente, pensei perdê-la, antes mesmo de tê-la, ela seguia tranquilamente. Chamei algumas vezes por ela, sem mesmo saber qual era o seu nome... Ela nem me deu bola. Eu sai de lado tristemente.
Era segunda-feira lembro-me perfeitamente. E a casa de danças estava fechada naquela hora.
Voltei para a minha mesa, esta mesa em que estou agora, para ver a tarde esmaecer na procura da noite. Mas na cabeça apenas um pensamento me atormentava; quem seria ela?
Perguntei ao garçon se a conhecia, ele rindo entre dentes me disse de sopetão:
Ela é a dançarina da casa de dança!
Abre apartir de sexta as 23:00 horas!
Era segunda ainda, e assim a semana pareceu-me tão longa, parecia que não chegaria a hora para encontrá-la e conhecê-la.
E assim foi o nosso primeiro encontro, por simples coincidência.
Fui ao baile tantas vezes quanto podia, e em algumas oportunidades trocamos algumas palavras...
O tempo foi passando e aquela mulher tão especial e linda, foi adentrando em minha conciência... Fez-se amiga, fez-se confidente, escutando-me as ladainhas, e as minhas histórias, e algumas poesias que escrevia de vez em vez, quando a inspiração me vinha a mente.
Tornamos assim amigos, onde nem havia freio nas palavras e nossas confidências eram assim muito presentes.
Falei de mim pra aquela danada! Desnudando-me de uma forma que não faria normalmente... Ela me destravava a lingua, que estava ávida por falar, enormemente!
Numa noite em que estavamos sentados á mesa da casa de dança, olhou-me e a queima roupa perguntou-me: Você dança?
Mesmo sem jeito de dizer-lhe que preferia a calma de nossa mesa áquele frenesi da pista disse-lhe sim... -Sim eu danço!
Levantou-se rapidamente, rapidamente transformou-se em outra pessoa, estirando-me as mãos disse-me em tom urgente: - Então dance!
Súbito, estavamos emlaçados em meio a pista, cujas luzes transformavam as nossas faces, colocando luz onde haviam sombras, colocando encantamento em cada gesto, e a cada passo daquela dança, que danço ainda agora em que lembro, aproximavamos nossos corpos... Abraçados... Intimos...
Nossos corpos tão perto um do outro! Seu perfume me penetrava pelo olfato, a macies de sua pele me invadia pelo tato, seus cabelos me tampava a visão, me distraia com seus trejeitos... E a cada passo daquela dança, meu coração batendo mais forte, minha mente então confusa... Já presentia o que faltava acontecer...
Estes encontros foram várias noites, por vezes a varar o dia...
Nosso tom de conversa foi-se tornando mais intimo, mais terno, mais intimo, mais centrado em nós mesmos... Já presentia o que faltava acontecer ainda!
Uma noite, ela puxou a conversa: - Amo-te querido!
Não pude negar a atração de peles. Não pude negar a atração de nossos sentidos. Tomei-a nos braços feito correntes, apertei-a bem forte de encontro ao peito! Senti o seu seio, senti a atração que denunciava!
Beijei-a! Beijo longo e terno! Beijei-a... Beijo longo e eterno!
Nossas mãos então entrelaçadas, levaram-nos acima pela escada, a procurar o conforto de uma alcova!
Portas fechadas as pressas, entrelaçados, beijando-nos com loucura...
Minha boca e boca dela, sua orelha, seus cabelos...
Suas mãos descendo por meu pescoço, meu tronco, meu peito.
Seus olhos, faiscantes, brasas quentes a queimar-me a pele! Suas palavras antes tão fortes e firmes, sussuros inaldiveis, em meu ouvido!
Fomos nos entregando, nossas forças todas voltadas para aquele instante!
E assim passamos aquela primeira noite em q ue entregues a nossos sentidos, penetramos nossos corpos, com a ânsia de tantos desejos... O desenho da colcha sobre a cama daquele quarto, quantas vezez não desfissemos...
A a loucura daquele instante, parecia um tango argentino, em que eu a conduziz aldaz e certo! Ao que ela correspondia de pronto! Houveram gritos de certo, que nem pensamos incomodar algum hospede que estivesse de nosso quarto por perto!
E houveram beijos diversos, longos, provocantes, indecentes, e outros castos...
Houveram arroubos de puro extase em nossos sexos, em que caimos extasiados após alguns intantes...
A dança, sobre a colcha da cama esta acabada, e nossos corpos cansados jaziam lado a lado ofegantes.
Lembro ainda um gesto terno, ela me estendendo os braços me disse: - Deita! E eu mais que de imediato deitei-me me seus braços, não saem antes sugar-lhe ainda uma vez mais os bicos de seus seios...
Que noite mágica e esplendida!
Hoje, cá estou nesta mesa deste boteco, olhar parado na viela a espera dela! Sem poder-lhe dar-lhe guarita nem um teto, consolo-me com as minhas, nossas lembranças...
Sei que esta longe, e bem, assim espero!
Sei que não se vive de lembranças... Mas mais que isso não temos!
Mais uma gimba lançada a distãncia... mais um copo entornado boca adentro!
Credo!
Nada mata esta ânsia!
Nada aplaca a chama de seus beijos...
Ai! Ai! Ai!
Tortura-me esta lembrança!
Só que esquecer não quero!
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ANJO DE PERDIÇÃO
Como diz o Beto Guedes, foi como ver o mar. A primeira vez que o vi, alguma coisa mudou em mim. Algo em meu corpo saiu do eixo, e minha alma argentina sabia que eu estava perdida. Ao vê-lo, perdi o rumo e as palavras. Só enxerguei seus olhos nos meus, daquele jeito de menino perdido, pedindo colo. Lado a lado e tão distantes, havia um raio, um frenesi. Minhas mãos indóceis queriam tocá-lo, já imaginei logo uma dança, um bailado dos nossos corpos. Entretanto, para mim, ele é proibido. Sempre foi e talvez seja para sempre. Ainda assim, não suportei mais imaginar os dias sem ele. Ainda que longe, estava sempre comigo. Ainda que de outra, é meu, no coração e no meu corpo. É meu, em minha imaginação, em meus sonhos. Aliás, sonhar é o que faço, acordada sempre, ou dormindo.
Fomos nos aproximando tão instintivamente, fomos nos tornando tão iguais, ou reconhecendo nossas semelhanças, sei lá. Foi tão naturalmente que nossos versos se cruzaram. Uma dança, um fogo, uma lenta e inexorável junção que, quando vimos, as palavras já tomaram novos rumos. Não resisti um segundo sequer à sua atração. Não quis e não pude resistir. Ao contrário, lancei-me nele, entreguei a ele, primeiro meus sentimentos, depois minhas vontades. E, ele relutante, temia o meu ardor, assustou-se com o tamanho do meu querer, com a ânsia dos meus sentidos. Jurei esquecê-lo, prometi recolher minhas teias. Combinamos tudo: somos amigos, irmãos, companheiros na seara do conhecimento.
Esquecemos que o desejo é indomável, esquecemos da sede, da fome escondida em mim. E, naquele dia tão comum, em uma conversa amigável e tranqüila, de repente, irrompeu em mim tão poderosamente, não me contive. Beijei sua boca, como há tanto queria. Beijei alucinadamente aquela boca que queria em mim inteira. Ele só me dizia louca, louca e me beijava, desesperado por também não conseguir resistir.
As mãos se tornaram independentes, traçando desenhos em nossos corpos ansiosos. Meu corpo queimava a cada toque e, ao mesmo tempo, arrepiava-se. Sua língua, um veneno em meu corpo, o mais doce dos venenos a me enlouquecer. Minha boca, sua perdição. Minha boca se perdeu em seu corpo sussurrando as palavras que o desejo cria pra os amantes aumentarem o que já é imenso. Beijos e mordidas alternavam-se em nós, os corpos colados, como se fosse para sempre e o prazer dos gemidos mais loucos embalando nossa dança.
Noite, longa noite, em que nossos gritos de êxtase acordaram o mundo, em que nosso desejo, contido e escondido se libertou das convenções e nos deixou rendidos, ambos.
Finalmente, exaustos, nos abraçamos como dois perdidos e adormecemos em nossos corpos molhados.
E agora? E depois? E o que será? Como será? Não sei, não sei. Só sei do meu sentimento, só sei do meu desejo, só quero saber do desejo dele, só quero ouvir novamente aqueles gemidos em minha boca, em meus ouvidos, em meu corpo. Louca, louca, como ele me chama, só quero novamente aquela noite.
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Já perdi a conta de quantos cigarros mal tragados, lancei fora após baforadas longas e dolorosas! Sentado nesta mesa, donde vejo todo o movimento de lá de fora!
Foi por aquela viela ali a direita, que vi pela primeira vez aquela danada! Passou pela minha frente toda gabola, sorrindo de lado a lado, mostrando naquela face de menina, dentes tão brancos e lindos! Os cabelos esvoaçantes, soltos, lisos ao vento! Foi ali na frente da casa de danças, que mirei com olhos de curiosidade, aquela que seria minha amante argentina!
Lembro ainda; aproximei-me com as minhas mais gentis palavras, soriso largo, de peito aberto, procurando um primeiro contato.
Nossos olhos se estreitaram num olhar profundo e demorado. Nossas bocas menearam algumas palavras ao acaso. Como a tarde estava quente, rapidamente lhe ofereci uma coca-cola!
Ela, então olhou-me matreiramente, e em sua linguagem estranha, num tom doce e provocante, disse-me tranquilamente: Não, não tomo refrigerante! Sorindo alegremente!
Dando alguns passos a minha frente, pensei perdê-la, antes mesmo de tê-la, ela seguia tranquilamente. Chamei algumas vezes por ela, sem mesmo saber qual era o seu nome... Ela nem me deu bola. Eu sai de lado tristemente.
Era segunda-feira lembro-me perfeitamente. E a casa de danças estava fechada naquela hora.
Voltei para a minha mesa, esta mesa em que estou agora, para ver a tarde esmaecer na procura da noite. Mas na cabeça apenas um pensamento me atormentava; quem seria ela?
Perguntei ao garçon se a conhecia, ele rindo entre dentes me disse de sopetão:
Ela é a dançarina da casa de dança!
Abre apartir de sexta as 23:00 horas!
Era segunda ainda, e assim a semana pareceu-me tão longa, parecia que não chegaria a hora para encontrá-la e conhecê-la.
E assim foi o nosso primeiro encontro, por simples coincidência.
Fui ao baile tantas vezes quanto podia, e em algumas oportunidades trocamos algumas palavras...
O tempo foi passando e aquela mulher tão especial e linda, foi adentrando em minha conciência... Fez-se amiga, fez-se confidente, escutando-me as ladainhas, e as minhas histórias, e algumas poesias que escrevia de vez em vez, quando a inspiração me vinha a mente.
Tornamos assim amigos, onde nem havia freio nas palavras e nossas confidências eram assim muito presentes.
Falei de mim pra aquela danada! Desnudando-me de uma forma que não faria normalmente... Ela me destravava a lingua, que estava ávida por falar, enormemente!
Numa noite em que estavamos sentados á mesa da casa de dança, olhou-me e a queima roupa perguntou-me: Você dança?
Mesmo sem jeito de dizer-lhe que preferia a calma de nossa mesa áquele frenesi da pista disse-lhe sim... -Sim eu danço!
Levantou-se rapidamente, rapidamente transformou-se em outra pessoa, estirando-me as mãos disse-me em tom urgente: - Então dance!
Súbito, estavamos emlaçados em meio a pista, cujas luzes transformavam as nossas faces, colocando luz onde haviam sombras, colocando encantamento em cada gesto, e a cada passo daquela dança, que danço ainda agora em que lembro, aproximavamos nossos corpos... Abraçados... Intimos...
Nossos corpos tão perto um do outro! Seu perfume me penetrava pelo olfato, a macies de sua pele me invadia pelo tato, seus cabelos me tampava a visão, me distraia com seus trejeitos... E a cada passo daquela dança, meu coração batendo mais forte, minha mente então confusa... Já presentia o que faltava acontecer...
Estes encontros foram várias noites, por vezes a varar o dia...
Nosso tom de conversa foi-se tornando mais intimo, mais terno, mais intimo, mais centrado em nós mesmos... Já presentia o que faltava acontecer ainda!
Uma noite, ela puxou a conversa: - Amo-te querido!
Não pude negar a atração de peles. Não pude negar a atração de nossos sentidos. Tomei-a nos braços feito correntes, apertei-a bem forte de encontro ao peito! Senti o seu seio, senti a atração que denunciava!
Beijei-a! Beijo longo e terno! Beijei-a... Beijo longo e eterno!
Nossas mãos então entrelaçadas, levaram-nos acima pela escada, a procurar o conforto de uma alcova!
Portas fechadas as pressas, entrelaçados, beijando-nos com loucura...
Minha boca e boca dela, sua orelha, seus cabelos...
Suas mãos descendo por meu pescoço, meu tronco, meu peito.
Seus olhos, faiscantes, brasas quentes a queimar-me a pele! Suas palavras antes tão fortes e firmes, sussuros inaldiveis, em meu ouvido!
Fomos nos entregando, nossas forças todas voltadas para aquele instante!
E assim passamos aquela primeira noite em q ue entregues a nossos sentidos, penetramos nossos corpos, com a ânsia de tantos desejos... O desenho da colcha sobre a cama daquele quarto, quantas vezez não desfissemos...
A a loucura daquele instante, parecia um tango argentino, em que eu a conduziz aldaz e certo! Ao que ela correspondia de pronto! Houveram gritos de certo, que nem pensamos incomodar algum hospede que estivesse de nosso quarto por perto!
E houveram beijos diversos, longos, provocantes, indecentes, e outros castos...
Houveram arroubos de puro extase em nossos sexos, em que caimos extasiados após alguns intantes...
A dança, sobre a colcha da cama esta acabada, e nossos corpos cansados jaziam lado a lado ofegantes.
Lembro ainda um gesto terno, ela me estendendo os braços me disse: - Deita! E eu mais que de imediato deitei-me me seus braços, não saem antes sugar-lhe ainda uma vez mais os bicos de seus seios...
Que noite mágica e esplendida!
Hoje, cá estou nesta mesa deste boteco, olhar parado na viela a espera dela! Sem poder-lhe dar-lhe guarita nem um teto, consolo-me com as minhas, nossas lembranças...
Sei que esta longe, e bem, assim espero!
Sei que não se vive de lembranças... Mas mais que isso não temos!
Mais uma gimba lançada a distãncia... mais um copo entornado boca adentro!
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Nada mata esta ânsia!
Nada aplaca a chama de seus beijos...
Ai! Ai! Ai!
Tortura-me esta lembrança!
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ANJO DE PERDIÇÃO
Como diz o Beto Guedes, foi como ver o mar. A primeira vez que o vi, alguma coisa mudou em mim. Algo em meu corpo saiu do eixo, e minha alma argentina sabia que eu estava perdida. Ao vê-lo, perdi o rumo e as palavras. Só enxerguei seus olhos nos meus, daquele jeito de menino perdido, pedindo colo. Lado a lado e tão distantes, havia um raio, um frenesi. Minhas mãos indóceis queriam tocá-lo, já imaginei logo uma dança, um bailado dos nossos corpos. Entretanto, para mim, ele é proibido. Sempre foi e talvez seja para sempre. Ainda assim, não suportei mais imaginar os dias sem ele. Ainda que longe, estava sempre comigo. Ainda que de outra, é meu, no coração e no meu corpo. É meu, em minha imaginação, em meus sonhos. Aliás, sonhar é o que faço, acordada sempre, ou dormindo.
Fomos nos aproximando tão instintivamente, fomos nos tornando tão iguais, ou reconhecendo nossas semelhanças, sei lá. Foi tão naturalmente que nossos versos se cruzaram. Uma dança, um fogo, uma lenta e inexorável junção que, quando vimos, as palavras já tomaram novos rumos. Não resisti um segundo sequer à sua atração. Não quis e não pude resistir. Ao contrário, lancei-me nele, entreguei a ele, primeiro meus sentimentos, depois minhas vontades. E, ele relutante, temia o meu ardor, assustou-se com o tamanho do meu querer, com a ânsia dos meus sentidos. Jurei esquecê-lo, prometi recolher minhas teias. Combinamos tudo: somos amigos, irmãos, companheiros na seara do conhecimento.
Esquecemos que o desejo é indomável, esquecemos da sede, da fome escondida em mim. E, naquele dia tão comum, em uma conversa amigável e tranqüila, de repente, irrompeu em mim tão poderosamente, não me contive. Beijei sua boca, como há tanto queria. Beijei alucinadamente aquela boca que queria em mim inteira. Ele só me dizia louca, louca e me beijava, desesperado por também não conseguir resistir.
As mãos se tornaram independentes, traçando desenhos em nossos corpos ansiosos. Meu corpo queimava a cada toque e, ao mesmo tempo, arrepiava-se. Sua língua, um veneno em meu corpo, o mais doce dos venenos a me enlouquecer. Minha boca, sua perdição. Minha boca se perdeu em seu corpo sussurrando as palavras que o desejo cria pra os amantes aumentarem o que já é imenso. Beijos e mordidas alternavam-se em nós, os corpos colados, como se fosse para sempre e o prazer dos gemidos mais loucos embalando nossa dança.
Noite, longa noite, em que nossos gritos de êxtase acordaram o mundo, em que nosso desejo, contido e escondido se libertou das convenções e nos deixou rendidos, ambos.
Finalmente, exaustos, nos abraçamos como dois perdidos e adormecemos em nossos corpos molhados.
E agora? E depois? E o que será? Como será? Não sei, não sei. Só sei do meu sentimento, só sei do meu desejo, só quero saber do desejo dele, só quero ouvir novamente aqueles gemidos em minha boca, em meus ouvidos, em meu corpo. Louca, louca, como ele me chama, só quero novamente aquela noite.
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