Amor em saudades (*com Eudes Batista)
E, ela me esquece,
Foge ou desaparece,
Deixando um imenso vazio,
Tomando-me conta o frio.
Esquecimento? Não, jamais.
Falta de tempo, isso sim.
Tenho saudade. Sim, demais.
Mas não acreditas em mim...
Quando a saudade existe,
Aperta o peito, dói, não tem jeito,
Então digo: quem faz o tempo é a gente,
Acreditar? Só em você acredito.
Quando a saudade existe,
Ela tem de ser normal. Exigir?Não.
O tempo quem faz é a gente,
É certo, mas tem de haver compreensão.
Está certo, tudo que é demais,
Bem, com certeza não faz.
Só não é demais, carinho e compreensão.
Quem agradece é o coração.
Sentimentos abstratos são complicados
Mas quando se há amor, tudo é explicado.
O coração agradece e a alma também.
Amadurecemos e isso nos faz um bem, meu bem...
Eudes Batista e Veridiana Rocha
25/08/08
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* As estrofes ímpares correspondem a Eudes; as pares, a mim.
Porque eu ADORO fazer poemas com essa pessoinha.
Um amigo muito especial, que admiro bastante.
Obrigada, Eudes.