Amei a estrada sem tempo definido
Percorri cada curva com um sorriso divino
Calmamente freei sem fazer ruído 
E nas lombadas subi e desci com carinho!

Lá no alto amiga lua me observava,
Amava a estrada com a musica que me levava
Minhas mãos segurando firme o volante duro
Guiando meus desejos, quase que no escuro 
                                                                                         (Mone Carmo)

Cheguei, enfim, à morada permanente
Estanquei, sólida, em porto seguro
Por que então, coração, sente-se tão impaciente?

Lua, ó lua, co-pilota amada
De que vale essa segurança insossa da mesmice...
Se toda minha paixão, mora nas perigosas curvas, de nossa estrada?
 

                                                                       (Leon Korkes)

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Escrivaninha do Leon: 
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=37443
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