Calo

Me calo para manter a paz

Minha voz triste, chora no peito

Entendo que isto não me satisfaz

Porem é o silêncio que espreito.

Recebo as críticas e dissabores

Tento não me irritar ou encolerizar

A cólera não nos dá louvores

Esqueço os que vivem a acusar.

Quero minha estrada construir

Na harmonia e na luz da oração

Cansei não quero mais me iludir

Alimentarei o amor no coração.

Sinto uma paz invadir o meu ser

Acalentando todo meu interior

Que as sementes possam florescer

E no jardim despontar muitas flores.

Marta Peres e Neneca

Neneca Barbosa
Enviado por Neneca Barbosa em 17/08/2008
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