Calo
Me calo para manter a paz
Minha voz triste, chora no peito
Entendo que isto não me satisfaz
Porem é o silêncio que espreito.
Recebo as críticas e dissabores
Tento não me irritar ou encolerizar
A cólera não nos dá louvores
Esqueço os que vivem a acusar.
Quero minha estrada construir
Na harmonia e na luz da oração
Cansei não quero mais me iludir
Alimentarei o amor no coração.
Sinto uma paz invadir o meu ser
Acalentando todo meu interior
Que as sementes possam florescer
E no jardim despontar muitas flores.
Marta Peres e Neneca