Um mapa / no infinito
Olhando o mapa do céu,
entre nebulosas mil,
procurei pelo caminho
um desgarrado asteróide
que me levasse ao planeta
distante...Esse lugar
das rosas e dos poentes
e livrasse a minha amada
daquela raposa sábia
que na conversa dizia
que ensinava a cativar,
mas nunca quis se livrar
do homem que calculava
que a ensinou a tirar,
da raiz do baobá,
um chá para o esquecimento
do lar que um dia se deixa:
que mantenha o bom perfume
da rosa que fica lá...
Meu asteróide mostrou
as lagartas e os espinhos
e me ensinou a entender
a insondável borboleta
antes de as asas criar.
Procurei... Mas não achei
porém deixei o meu eu
na poeira das estrelas
para outra vez lá voltar.
Nilza Azzi / Paulo Camelo
Olhando o mapa do céu,
entre nebulosas mil,
procurei pelo caminho
um desgarrado asteróide
que me levasse ao planeta
distante...Esse lugar
das rosas e dos poentes
e livrasse a minha amada
daquela raposa sábia
que na conversa dizia
que ensinava a cativar,
mas nunca quis se livrar
do homem que calculava
que a ensinou a tirar,
da raiz do baobá,
um chá para o esquecimento
do lar que um dia se deixa:
que mantenha o bom perfume
da rosa que fica lá...
Meu asteróide mostrou
as lagartas e os espinhos
e me ensinou a entender
a insondável borboleta
antes de as asas criar.
Procurei... Mas não achei
porém deixei o meu eu
na poeira das estrelas
para outra vez lá voltar.
Nilza Azzi / Paulo Camelo