Entrelace - Silêncios e Magias *Theca Angel e Maria Antônia Canavezi Scarpa

Meu amado, se te falo em desejos

a verdade

é porque te quero...

sinto tua falta

Fecho meus olhos e te vejo...

toco-o, assim trago

Teu corpo para mim,

o que preciso na verdade,

é a porta de tua alma.

O caminho é curto

Através dele, nela penetro,

me aconchego na sua quietude

e me delicio como se me visse

refletida

diante de um espelho.

Fico quieta, sei que...

Nela me acalmo e vibro

junto a volúpia e a espera

em meus singulares devaneios.

Espreito ao perceber, que

Nossos olhos falam...

ao decifrarmos todos os sons,

e as mensagens que recebemos

tudo na mais perfeita sintonia

em exíguas palavras, em nós,

tudo acontece aos poucos,

vai se incorporando.

Em êxtase

Na suavidade dos nossos silêncios

se me exponho,

é onde mais te escuto!

Mais te desejo!

Sucinto, negas-me o fluxo de teus pensamentos

sempre desenvolve tuas fórmulas

que se resumem a pequenas linhas,

complexas, mas lúdicas,

onde derramas toda a tua magia!

É assim descubro, se

Somos mais que fantasias...

se podemos ser palpáveis

Somos realidade, sonhos, beijos

um encontro de

afinidades em todos os desejos

saciados e plenos.

Superados estes momentos

descobrimos,

onde impera a verdade

existe um só sentimento,

nos encontramos...

pois descobrimos juntos,

na matéria de que somos feitos

uma vertiginosa química,

e ... nas aventuras secretas de nosso leito!

Nos acariciamos.

Tens de mim conhecimento

sabes tudo do meu prazer,

pela essência do que te demonstro.

Ah! Quanto amor existe!

Tenho de ti, referência através da poesia

em cada verso,

que habita em teus feitos!

Há perfeição em

Tudo que faz

esbanjas carinho...

És sensualidade e ternura,

Ainda mais...

Quando há

nesta gostosa relação

encanto e fúria em nosso aconchego.

Você sabe, que

Sou teu respaldo sereno, tua ânsia,

ainda que não acredite sou a

tua irrealidade!

Uma relação discreta, onde

Tenho-te em mim como me tens.

Pois sabemos que

Em nada falhamos senão na eterna vontade

e volúpia,

de nos pertencermos.

Sem pensarmos, que possa haver

Incoerência determinada pelo tempo

este mesmo tempo

que avança inexorável para a eternidade!

Pois é muito forte, o que sentimos...

Tília Cheirosa
Enviado por Tília Cheirosa em 07/07/2008
Reeditado em 07/07/2008
Código do texto: T1069809
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