HOJE - UMA MULHER UM POEMA / FRANCISCO MARQUES
Hoje
A minha poesia está triste
E choram as linhas da lauda
Em versos e rimas desiludidas
Hoje
sou incerteza
de um incerto destino
de uma incerta vida
Nas nuvens o sol perdeu o brilho
Ofuscando a manhã ensolarada
Os pássaros emudeceram o seu canto
Que no horizonte ficou perdido
Hoje
sou vazio
sou mágoa
sou miragem
As flores nesta primavera
Desabrocham murchas e desencantadas
E as noites perderam a magia
Sem a lua e as estrelas festeiras
Hoje
sou outono
sou a folha que cai
sou o vento que morre
numa brisa parada
Hoje
sou tudo incerto
caminho sem flor
mar sem ondas
oceano sem espuma
A inspiração na tristeza adoeceu
Perdeu o seu encanto neste pranto
Dos escritos que se fazem bonitos
Nas linhas da poetisa que entristeceu.
Hoje
parte de mim morreu
parte de tudo
incerto
Francisco Marques
Hoje
A minha poesia está triste
E choram as linhas da lauda
Em versos e rimas desiludidas
Hoje
sou incerteza
de um incerto destino
de uma incerta vida
Nas nuvens o sol perdeu o brilho
Ofuscando a manhã ensolarada
Os pássaros emudeceram o seu canto
Que no horizonte ficou perdido
Hoje
sou vazio
sou mágoa
sou miragem
As flores nesta primavera
Desabrocham murchas e desencantadas
E as noites perderam a magia
Sem a lua e as estrelas festeiras
Hoje
sou outono
sou a folha que cai
sou o vento que morre
numa brisa parada
Hoje
sou tudo incerto
caminho sem flor
mar sem ondas
oceano sem espuma
A inspiração na tristeza adoeceu
Perdeu o seu encanto neste pranto
Dos escritos que se fazem bonitos
Nas linhas da poetisa que entristeceu.
Hoje
parte de mim morreu
parte de tudo
incerto
Francisco Marques