Escapulário 2

Escapulário

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Mala velha, empoeirada,

suja, puída, rota, rasgada.

Dependurada, pende

de mãos velhas e sujas.

Escondida, prende

os mais sujos segredos.

Da estrada fez sua morada,

da poeira e de seus perigos

há de fazer a sua mortalha.

Em suas entranhas, oculto,

antigo escapulário.

Metáfora de sua sina.

Texto reescrito com participação do amigo goiano - Escritor e poeta Paulo ALmeida. Obrigada!! beijos

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 19/06/2008
Código do texto: T1042017