PALPITE

Palpita o coração - como palpita
e na garganta um grito agonizante
que nasce como engulho a todo instante,
e a alma nessa angústia infinita...

Tentando - em vão - unir essas emendas,
Deleta essas estrofes tão sentidas,
Não quer mais ilusões - nem meras lendas,
Mas provar das loucuras atrevidas...

Adrenalina brutal
Invade corpo irrequieto
Não são bem-vindas
Perfídias banalidades

Quero disputas heróicas
Sangrar a alma em aventuras desconhecidas
Provar o sabor do mundo e sentir o gosto do infinito
Então, só então, dizer que vivi.

 

GONÇALVES REIS
ADRIANO SARAIVA


(Canções de Amigos - 2008)

 

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 18/06/2008
Reeditado em 18/06/2008
Código do texto: T1040535
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