PALPITE
Palpita o coração - como palpita
e na garganta um grito agonizante
que nasce como engulho a todo instante,
e a alma nessa angústia infinita...
Tentando - em vão - unir essas emendas,
Deleta essas estrofes tão sentidas,
Não quer mais ilusões - nem meras lendas,
Mas provar das loucuras atrevidas...
Adrenalina brutal
Invade corpo irrequieto
Não são bem-vindas
Perfídias banalidades
Quero disputas heróicas
Sangrar a alma em aventuras desconhecidas
Provar o sabor do mundo e sentir o gosto do infinito
Então, só então, dizer que vivi.
GONÇALVES REIS
ADRIANO SARAIVA
(Canções de Amigos - 2008)