(ENTRE)LINHAS

Trago-te a lua, elixir e poesia de rua

Leio tua aura e saboreio tua carne nua

Reescrevo ébrias linhas que a ti se alinha

Horas a fio que por nada me definha

Sublinho-te em versos que embriaga

Rumo a ti, intento em meu peito divaga

Se perde entre letras, respira entrelinhas

Em meu destino teu nome sublinhas

Entre a tua mão e a minha, há a palma da vida

Entre a tua alma e a minha, há voltas e idas

Metáforas te arrisco, em rabiscos te traço

Acentuada de inventos, rimados ao teu encalço.

CRIS DE SOUZA/FELIPE REY

Felipe Rey
Enviado por Felipe Rey em 15/06/2008
Código do texto: T1035310