AMAR, AMAR, AMAR ...
Abandono
minh'alma
à ausência
que se
enche
da tua
presença ...
(ivi)
Não quero e nem pergunto aonde e quando
Somente vou mais fundo no mergulho,
Não temo mais espinho ou pedregulho,
As matas deste amor, sigo explorando.
Se a terra vai depressa desabando
Apenas vou falar do meu orgulho
De ter bem junto a mim concha e marulho
Delicias que eu prossigo desvendando.
No mote repetido muitas vezes,
Os olhos caçadores viram reses
No pão bela fornada que se anseia.
Chegando à minha cama, soberana
No vento que depressa a chama abana
Amor vem devagar e me incendeia
(Marcos Loures)