POEMA DO CONTINUO

Poema do continuo...

Tão fúnebre e gasta

a nostálgia que me atormenta

e vil,opaca,imensa e vasta

que as minhas saudades fomenta.

Mãos minhas patriotas

estremecidas pelo meu pranto

a desejar vitórias,a ter derrotas.

a causar tristeza e espanto .

Levai-me as montanhas

para bem além da imaginação

para o destro e sublime

infinito de meu próprio coração.

Além dos mastros

ou das tenras campanas

continuo eu como os astros

pelas madrugadas insanas

(Diogo cordeiro e Osiel) RJ e BH