INQUIETUDE

Minhas saudades parergam meu futuro,

E suturo as angústias em meus versos.

Sonho inquieto, de quem devassa,

E passa altivo, pelas vãs felicidades.

Breu de sombras sombrias, camuflam,

E jugulam as luzes, que me transcendem.

Sanhas incautas, do que deixou de ser,

E sofrer feliz, no meme novo a vingar.

Poesia frondosa, bela e assaz labiríntica,

E íntima aos meneios, paridos no coração.

Laço no assertivo devir, as aleatoriedades,

E trivialidades vãs, esmaecem subjugadas.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 21/12/2024
Reeditado em 21/12/2024
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