Poema dístico
Amar, sempre o tema. Poema a ser escrito.
Não sei se lerei, mas a alma já grita.
É disto que gostam, é disto que preciso.
Rimar sobre o amor, este vício.
Amar é tal como cagar, ato tão natural.
Desprendimento dentro de um intestino alheio, fatal.
Se joga pra fora, um descarte cruel.
Entre e saia, mas não me faça cruel.
Não me deixe pensar que sou dono da razão.
Em meio ao caos, busco uma canção.