Poema dístico

Amar, sempre o tema. Poema a ser escrito.

Não sei se lerei, mas a alma já grita.

É disto que gostam, é disto que preciso.

Rimar sobre o amor, este vício.

Amar é tal como cagar, ato tão natural.

Desprendimento dentro de um intestino alheio, fatal.

Se joga pra fora, um descarte cruel.

Entre e saia, mas não me faça cruel.

Não me deixe pensar que sou dono da razão.

Em meio ao caos, busco uma canção.

Amélia Sanchez
Enviado por Amélia Sanchez em 12/12/2024
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