SEM VIÉS
Não! Isso tem que ter outro viés,
Assim, se troca a mão pelos pés.
A lúcida lucidez, lúmen da alma.
Lastima as sombras na noite alva.
Sim! Isto pode obliterar o horizonte.
Cerrando os olhos em hirta fronte.
A doce doçura, traveste vaidades,
Vulto sombrio, em ignota saciedade.
Cala! Vista os sonhos despudorados,
Cabisbaixos, imergimos magoados.
Não! Isso poderá ter outras fés.
Assim, alhures, a vida é sem viés.