ALAMANDAS
Na alameda lameada alamandas amareladas abúlicas floriam.
Na janela a moça bela alarmada sonhava inquietudes de amor.
Dedal-de-dama coloridamente tóxica nos cabelos da desalmada.
O verde daqueles olhos era de esperanças toscas serpenteadas.
A moça bela da janela da alameda das alamandas era puro devaneio,
Que no meu alegórico coração sonhador, inquieto no orvalho: floria.