ALAMANDAS

Na alameda lameada alamandas amareladas abúlicas floriam.

Na janela a moça bela alarmada sonhava inquietudes de amor.

Dedal-de-dama coloridamente tóxica nos cabelos da desalmada.

O verde daqueles olhos era de esperanças toscas serpenteadas.

A moça bela da janela da alameda das alamandas era puro devaneio,

Que no meu alegórico coração sonhador, inquieto no orvalho: floria.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 01/08/2022
Reeditado em 02/08/2022
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