TEMPESTADE DESVENTURA
Título= TEMPESTADE DESVENTURA
Quando nós, nos encontramos
Ali diante de amigos
Eu em silêncio, observo
Que você na festa,
Em forte aresta
Se posta diante de tantos olhos
Como divina santa….
Pisa firme,
Em cima de seu salto
Se mostrando, estar num altar
Procurando usar, um invisível véu
Porque pensa simplesmente
Que estar ao meu lado é estar
Pisando no piso existente de um céu
Mas… quando se encontra comigo
Nas ninjas quatro paredes
Sem nenhum medo
Você sacia, a tua estimável sede
Onde,
Lá debaixo da refinada manta
Você se deixa cair deste teu céu
Se entrega ao momento,
Por completo
Numa procura constante
De brilhantes estrelas
Feito a olhos de águia,
Num pairado teto
De um usinado concreto
Enquanto na entrega nos damos
Como amantes
Para nos causar
E nos cansar esperando
Um novo dia,
Um novo amanhecer
Depois da última estrela la no céu
Se esconder
E um novo sol quente
Que dizem não mudar de lugar,
Em um novo clarear aparecer
Para equilibrar a nossa nova vida
Em um novo jeito
Controlável de remar
No jogo divino do remo
Ou do reino
Que ainda se faz sublime
Em uma insensatez de amor
Enquanto você
Numa escrita pauta
Se posta, diante de tantos olhos
Como divina santa,
Em aromas de uma anta
Visando enjaular o teu ciúmes
Num desacato de frases infames,
Que impõe o teu amor,
O teu perfume
Em farpas nervosas de ciúmes
Que se fazem
Em estirpes ferrosas de arame
Que, às vezes, nos levam a loucura
Por pensar-nos
Em tempestade desventura
Dentro de meus nobres sentimentos?
Título TEMPESTADE DESVENTURA
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas
Escrito em (LOCAL) Rua Ministro Gastão Mesquita, 538, antigo 552
Perdizes São Paulo
Data 13/05/1983
Dedicado à 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J
Registrado na B.N.B.