“INSIGNIA”.
Sensações estranhas,
Questões tamanhas,
De ilusões perdidas!
Sem querer recordar,
Mas obrigo-me a falar,
Enquanto nessa vida!
São tantos traços irreais,
Coisas frágeis e banais,
Que ao homem molesta!
Em conjectura vulgar,
Transportam-nos no ar,
Mata o que nos resta!
Em prismas desbotados,
Faz-nos encarcerados,
Impolutos prisioneiros!
De um frustrado sistema,
Que a todos condena,
Cárceres e carcereiros!
Evolução mal ditosa,
Esse mundo transforma,
Sem nenhuma restrição!
Ingrata modernidade,
Em camuflagem de vaidades,
Por nome de evolução!
Peripécias de um mundo,
Que faz tantos moribundos,
Vivos em vagos pensamentos!
Contados pelos escritores,
Empíricos falsos penhores,
Do homem e seus inventos!
Cria-se a curiosidade,
Que passa a ser na verdade,
O que mantem essa vida!
Na farsa de descobertas,
Vão se podando as arestas,
Por vezes tão doloridas!
Cosme B Araujo.
05/03/2022.