LIVRE PARA VOAR
LIVRE PARA VOAR
Após pegar no sono, saio pela janela,
como alma sempre liberta para voar.
Conquanto eu me vincule a física cela,
Deus me faculta a vida espírita ensaiar.
Para voar, não preciso abrir a janela.
Lhe traspasso com meu corpo fluídico.
Com o apoio de generosa sentinela,
eu me conduzo ao plano extra- físico.
Para a alma, há sempre o eterno viver,
ora encarnada, ora desencarnada.
No sono do corpo, ela sai para fazer
algo de bom, de ruim, ou não fazer nada.
E não fazer nada é viver na ociosidade,
sem uma tarefa que lhe edifique a razão.
Então, faz, alma, um mínimo de caridade
a si e a outrem, em prol de sua evolução.
Adilson Fontoura