POETICO AMOR

POÉTICO AMOR

Às vezes a poesia me olha,

sem que eu ainda lhe veja.

Decerto quer que lhe acolha,

qual um poema que lhe beija.

Como árvore que se desfolha,

na estação que não lhe viceja.

Espera a árvore a sua refolha.

Coça-me a poesia qual brotoeja.

Vão-se as horas e você sente,

poesia, que o poema é feito

na paz de nossa vontade silente.

Pois entre nós, não há o defeito

que nos conduz ao desamor.

Nos olhamos com o coração

bondoso e cheio de inspiração.

Unidos num poético amor!

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 11/01/2020
Código do texto: T6839455
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