APENAS
Sem certezas nem centavos
Destravo minha poética loucura
Sem sentido nem solvente
Sigo em frente sempre rente
Nada me cerca, nada me cega
O mundo me nega e eu nada tenho
Sou apenas essa alma vazia
Que rodopia... rodopia... rodopia...
O vento me bebe feito veneno
Sou pequeno grão de poeira no cosmo
O verso do Poe me define
Eu me definho em cada taça de vinho
Sou apenas uma rima imperfeita
Que o poeta rejeita na primeira revisão
Sou apenas a letra que não encaixa
Em nenhum alfabeto, em nenhuma endeixa
...sou apenas...
Sem certezas nem centavos
Destravo minha poética loucura
Sem sentido nem solvente
Sigo em frente sempre rente
Nada me cerca, nada me cega
O mundo me nega e eu nada tenho
Sou apenas essa alma vazia
Que rodopia... rodopia... rodopia...
O vento me bebe feito veneno
Sou pequeno grão de poeira no cosmo
O verso do Poe me define
Eu me definho em cada taça de vinho
Sou apenas uma rima imperfeita
Que o poeta rejeita na primeira revisão
Sou apenas a letra que não encaixa
Em nenhum alfabeto, em nenhuma endeixa
...sou apenas...