IMPRESSÃO DAS IMPRESSÕES

Vaidade das vaidades invadindo a cidade
Essa insanidade canalizada sob o céu cinzento
 
Verdade escondida como tesouro precioso
Ou como arma do crime a ser omitido
 
Vida que tem valor algum entre prédios e tédios
Remédios são remendos em enredos fatais
 
Vontade de gritar minha profecia
Na verdade, pode ser apenas ânsia de vômito
 
Vultos magérrimos dançam em volta do neon
Feito insetos em volta da lança
 
Vantagem das vantagens. É preciso ter coragem
Essa falsidade que paira sobre nós nos ferra
 
Venda nos olhos, olhos vendidos
Atacado e varejo, nem percebo teu desejo
 
Via de mão única, fila única, vida inútil
Quando se caça veados, não se verseja
 
Vou dizer o que penso na imprensa livre
Mas nada imprime a minha impressão
 
Vulgaridade das vulgaridades, o sujeito se sujeita
Tem gente à espreita, tem gente à direita

 
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 15/11/2016
Reeditado em 21/11/2016
Código do texto: T5824075
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