Luta existencial
Célere num sopé, inabitado,
se tomba e está tudo terminado.
Viva voz: dessa vez dum monte traz
viva alma, sem passo algum, detrás.
É melhor solitário, mas erguido,
no Real Caminho e sempre distinguido.
Porém, se mal soerguer à toda brida,
tombará só no palco dessa vida.
***
São Paulo,
08 de outubro de 2008
* Versos decassílabos no ritmo heroico.