ANCESTRAIS VIVOS DO AMOR
Somos ancestrais vivos do amor,
Conheço sua volúpia até debaixo d’água,
És a senda marcada no meio do sertão,
A vereda que entorna a ventania rastejante.
Enquanto seu coração me diz venha.
Eu deslizo na soberba de um ser repugnante.
Pois me assevero de ser o que não sou,
Mas sou aquele que te põe sempre em riste.
E você me assiste falando ao ermo.
Venha meu amor que te acolherei em meus braços.
Te darei o socorro que você procura,
E a cura de seu ego será minimizada com amor.
Assim a proeza que me faz reviver,
Será o apogeu de um lindo amanhecer...
NINO CAMPOS