Poema d' um portador de Alzheimer

A perda da própria identidade

Vida sendo deixada na escuridão

E a memória, que é a luz

aos poucos se apaga

Neurônios que morrem, parecem ocos

Os olhos opacos, na face às mudanças

O mundo gira! E não o absorvo

Ele, já não mais me pertence

Nem os dias; nem às horas

Aos poucos, volto ao ventre

Poesia inspirada no Indriso IMENSO BURACO NEGRO do Poeta Francisco Zebral

http://www.recantodasletras.com.br/indrisos/5285370

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 25/06/2015
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