Poema d' um portador de Alzheimer
A perda da própria identidade
Vida sendo deixada na escuridão
E a memória, que é a luz
aos poucos se apaga
Neurônios que morrem, parecem ocos
Os olhos opacos, na face às mudanças
O mundo gira! E não o absorvo
Ele, já não mais me pertence
Nem os dias; nem às horas
Aos poucos, volto ao ventre
Poesia inspirada no Indriso IMENSO BURACO NEGRO do Poeta Francisco Zebral
http://www.recantodasletras.com.br/indrisos/5285370