O ETERNO É EFÉMERO
Confiado estava no que é eterno,
Enganado fiquei, por ser efémero,
Não dura para sempre, é ilusão,
Fiquei com estranha sensação,
De que nada é eterno, tudo acaba,
Quando menos com tal se contava.
Enganados estão, os que pensam,
Que o seu estatuto fictício é eterno,
Não passa de pura e fraca ilusão,
Todo o edifício se desmorona, cai,
Não há hipóteses de reconstrução.
Nem a ajuda dos crentes no eterno,
Podem evitar que passe a efémero,
O que ajudaram a criar sem razão,
E que não merecem nenhum perdão.
É a função da leia da vida terrena,
Que por vontade de Deus intervém,
Fazendo pura justiça fora de cena,
Sobre o comportamento de alguém.
Ruy Serrano - 27.11.2014, às 16:00 H