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- Autoretrato de Tarsila do Amaral.
CRUZEIRO CORPÓREO
Irei, em ti, fazer o meu cruzeiro.
Assim, te vou te pegar a nau, ligeiro.
Entro no camarim do teu olhar,
e que fragrância luz, qual de um luar.
Os dedos eu escorro em teus cabelos,
e quão frisson tocá-los como vê-los.
A tua tez suave, de pelúcia,
sugere que te beije, com argúcia.
E, no carmim da tua boca, paro...
E, dos teus, os meus lábios sentem faro.
Bem no teu colo, o vau duma enseada,
que mais põe a minh’alma deslumbrada.
Afinal, em teu grão e bel convés,
soçobro no teu mar, o mar que és...
Fort., 19/10/2014.
- Autoretrato de Tarsila do Amaral.
CRUZEIRO CORPÓREO
Irei, em ti, fazer o meu cruzeiro.
Assim, te vou te pegar a nau, ligeiro.
Entro no camarim do teu olhar,
e que fragrância luz, qual de um luar.
Os dedos eu escorro em teus cabelos,
e quão frisson tocá-los como vê-los.
A tua tez suave, de pelúcia,
sugere que te beije, com argúcia.
E, no carmim da tua boca, paro...
E, dos teus, os meus lábios sentem faro.
Bem no teu colo, o vau duma enseada,
que mais põe a minh’alma deslumbrada.
Afinal, em teu grão e bel convés,
soçobro no teu mar, o mar que és...
Fort., 19/10/2014.