VERSOS ALADOS

O canto do pássaro

me estimula,

a compor os meus

versos alados;

quando a inspiração

agora pulula,

diante dos meus

olhos admirados;

retirando poesia

dos matos molhados

e da destreza

do pássaro,

que pula de folha

em folha, emitindo

trinados maviosos

ante a manhã,

que congratula

a poesia, nascida

do canoro canto

do pássaro que,

tão livre, já revoa,

fazendo pirueta

no frescor do vento,

aprazendo o poeta,

que ri à-toa, à-toa...

Mas, fazer poesia

é mesmo assim;

ela brota da magia

do poético instante;

pode ser: do suave

aroma do jasmim,

ou do trilo agudo

do pássaro cantante.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 28/05/2014
Reeditado em 14/12/2014
Código do texto: T4822917
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