RECLUSÃO

Considero cada dois versos estanques! Cadeia de dísticos!

Como Neandertal, hibernaria na tua caverna!

Como prótese, substituo sua perdida perna!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Como Mustang, protejo-me na tua garagem!

Como espelho, irei refletir tua bela imagem!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Como Superman, voaria além horizonte! Avião!

Como João de Barro, faço reclusão no coração!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Como João de Barro te protejo, talvez você inté goste!

Como muro de arrimo, quero que você se encoste!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Como porto, poitarei tua embarcação, teu barco!

Como um mastro, içarei tua bandeira, meu marco!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Como um recanto manso, embalarei teu descanso!

Como sonho, vigiarei teu sono, berço de balanço!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Foz do Iguaçu, 10/06/2013

Nelson M Teixeira ou Nelmite
Enviado por Nelson M Teixeira ou Nelmite em 11/06/2013
Reeditado em 06/02/2015
Código do texto: T4335291
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.