Um pouco de mim em cada poema.
Existe um pouco de mim em cada poema,
Desde de grande contribuição à pequena.
Porque escrevo com alma que implora,
Sobre os sentimentos que estão no coração e dos outros lá fora.
Com as palavras que saltam da alma, preencho todas a linha,
Ao usar a caneta que parece tomar vida e escrever sozinha.
Existe um pouco de mim em cada poema,
Algo que extravasa pelos poros, assim como a resina do felema.
Só a partir de então eu aconteço nas páginas e passo a existir
Distante de um mundo onde a palavra não é ouvida e parece diluir.
Ao contar uma história, junto o caco que esta disperso,
Envio saudações e me despeço.
Porque quando escrevo, as máscaras que uso são esquecidas
Em vários cômodos da minha vida e lá permanecem caídas.
Existe um pouco de mim em cada verso
Que fora das páginas,afunda,fica submerso.