A inspiração é a expressão da alma
A inspiração é a expressão da alma; quando sentimos algo, engana-se quem acredita que é o corpo que sente. Somos nós, a consciência ou a alma, como preferir chamar, pois são a mesma essência, apenas uma questão de interpretação. O sentimento atua como um estímulo que se converte em palavras vibrantes.
Existimos fisicamente, mas nossa existência se estende à eternidade. Costumo dizer que estamos onde nossa consciência se encontra, pois é lá que verdadeiramente existimos. Brinco com as pessoas, pedindo que se recordem se fecharam a torneira da cozinha e, ao perguntar onde estavam, confirmam que estavam lá, demonstrando que estamos onde nossa mente está.
Interromper-me enquanto medito ou escrevo é algo que muitos parecem apreciar, e eu me esforço para manter a compostura. Por vezes, escrevo gradualmente, mas geralmente de uma só vez, pois a visão já está formada e meu trabalho é sempre de natureza espiritual. Isso é parte de uma prática diária.
Convido todos a descobrirmos a luz que nos nutre e ilumina. Há séculos estamos perdidos nas ilusões dos mundos materiais, mesmo ao retornarmos à espiritualidade, trazendo o desejo infeliz de nos envolvermos com o mundo físico. Almas que vêm ao mundo, ansiando pelas sensações físicas através dos sentidos dos encarnados, livrai-nos, Senhor.
Inspiration is the expression of the soul; when we feel something, those who believe that it is the body that feels it are mistaken. It is us, the consciousness or the soul, as you prefer to call it, because they are the same essence, it is just a matter of interpretation. The feeling acts as a stimulus that is converted into vibrant words.
We exist physically, but our existence extends into eternity. I often say that we are where our consciousness is, because that is where we truly exist. I joke with people, asking them to remember if they turned off the kitchen faucet and, when I ask where they were, they confirm that they were there, demonstrating that we are where our mind is.
Interrupting myself while meditating or writing is something that many seem to enjoy, and I strive to maintain my composure. Sometimes I write gradually, but usually all at once, because the vision is already formed and my work is always of a spiritual nature. This is part of a daily practice.
I invite everyone to discover the light that nourishes and illuminates us. For centuries we have been lost in the illusions of the material worlds, even when we return to spirituality, bringing with us the unfortunate desire to get involved with the physical world. Souls who come to the world, longing for physical sensations through the senses of the incarnate, deliver us, Lord.