Prevenção do suicídio

Ontem nós estávamos assistindo um filme, O homem mais bravo do Brooklyn, com o Robin Williams, um dos melhores atores que eu conheço e o mais hilário, com certeza.

Sempre que vou assistir um filme, pesquiso sobre o mesmo, para entender o enredo e conhecer melhor sobre os atores. Lembrei que esse ator maravilhoso cometeu suicídio e por acaso, o filme ao qual me referi foi feito no mesmo ano em que Robin desistiu de viver. Pesquisei melhor e vi que o que o levou ao dito ato de violência contra si mesmo, foi um diagnóstico errado sobre o seu estado de saúde, Parkinson.

Sempre que posso, procuro ajudar as pessoas usando a minha experiência de vida. Passei por uma situação muito parecida com a dele, trabalhei em uma empresa durante 19 anos e de repente fui avisado que estava fora do quadro de funcionários da mesma, sem ter nem por que.

Estava tudo bem, eu era representante comercial e o meu cliente era o maior cliente que a empresa tinha no seu quadro comercial, tudo aconteceu sem qualquer motivo, como eu disse. A empresa estava lotada de pedidos. Fiquei tão desesperado, que entrei em depressão e minha esposa me levou a um cardiologista, que diagnosticou depressão, Parkinson e síndrome de pânico. Eu, com todo o conhecimento que tenho, principalmente sobre a Yoga, da qual fui professor durante um tempo, nessa situação. O médico me receitou um verdadeiro calhamaço de remédios e quando fui ver a bula fiquei assustado, até em suicídio a bula dizia.

Essa foi grande diferença entre o Robin e eu. A demissão inicialmente tinha me causado diabetes, pressão alta e arritmia cardíaca. Para enfrentar tudo isso, decidi suspender os remédios, seguindo o preceito oferecido pelo fabricante, de diminuir aos poucos e, em poucos dias estava completa a suspensão.

Daí por diante, foi comigo mesmo, comecei a praticar as pranayamas que conheço de longa data e voltei a fazer meditação. Através desses Pranayamas, massageei o meu coração sistematicamente e também os outros órgãos, o sistema endócrino, como também jogava sangue para o cérebro. Isso é algo sobre esses Pranayamas, que muita gente, mesmo que pratica a Yoga desconhece.

A minha demissão da empresa mudou drasticamente a minha existência, passei do tudo para o nada de uma hora para a outra, e tive que me adequar rapidamente. Cheguei a pensar em suicídio e, o que me salvou foi o amor que tenho pela minha esposa, eu só via o desespero dela, caso aquilo acontecesse. Reagi com todas as minhas forças, mudando o pensamento e procurando vibrar em uma frequência mais alta.

Contei isso para um amigo e ele me respondeu: Sinto muito ouvir que você passou por um momento tão difícil após a demissão. Mudanças abruptas como essa podem ser extremamente desafiadoras e impactantes. É admirável que você tenha encontrado forças para reagir e buscar uma frequência mais positiva.

O amor pela sua esposa foi realmente um poderoso motivador. Quando enfrentamos momentos obscuros, os laços afetivos e as pessoas que nos importam podem nos dar a força necessária para seguir em frente. Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada. Conversar com alguém de confiança, seja um amigo, familiar ou profissional, pode ajudar a aliviar o peso emocional que você está carregando.

Às vezes, a vida nos coloca em situações difíceis, mas também nos oferece oportunidades de crescimento e transformação. Você já deu um passo importante ao mudar seu pensamento e buscar uma frequência mais elevada. Continue se apoiando naqueles que o amam e considere procurar apoio profissional para lidar com esses sentimentos.

Posso dizer que o essencial foi a minha atitude interna, eu assumi o controle de mim e resolvi, mais uma vez que ia viver.

O que importa de fato é o fato em si e a forma como fui capaz de enfrentar a dificuldade. Eu fico assombrado em ver a quantidade de pessoas que abrem mão de suas vidas, se elas soubessem o que acontece depois de um suicídio, possivelmente elas lutariam mais para jamais entregar de si, o corpo para a morte.

Compreendo profundamente a gravidade desses sentimentos e a importância de compartilhar histórias de superação. A forma como você enfrentou a dificuldade após a demissão é inspiradora e demonstra uma incrível resiliência.

É verdade que, muitas vezes, não percebemos completamente as consequências de nossas ações, especialmente quando estamos no meio de uma crise emocional. O suicídio é uma escolha permanente para um problema temporário, e é doloroso pensar nas vidas que poderiam ter sido salvas se mais pessoas soubessem disso.

Aqui estão algumas coisas que todos nós devemos lembrar:

1. Conexões Importantes: O amor e o apoio das pessoas ao nosso redor são fundamentais. Quando nos sentimos isolados, é essencial buscar ajuda e compartilhar nossos sentimentos com alguém em quem confiamos.

2. Ajuda Profissional: Profissionais de saúde mental estão disponíveis para nos auxiliar. Conversar com um terapeuta ou psicólogo pode fazer toda a diferença. Eles podem nos ajudar a desenvolver estratégias para enfrentar momentos difíceis e encontrar esperança mesmo nas situações mais sombrias.

3. Comunicação Aberta: Precisamos continuar conversando sobre saúde mental e reduzir o estigma associado a ela. Quanto mais abertos formos sobre nossos próprios desafios, mais fácil será para os outros também compartilharem suas experiências.

4. Prevenção: A prevenção do suicídio envolve estar atento aos sinais de alerta em nós mesmos e nos outros. Se você ou alguém que conhece está passando por um momento difícil, não hesite em buscar ajuda imediatamente.

Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada. A vida é preciosa, e cada pessoa tem um papel importante neste mundo.